quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Superdotação, um mito a ser quebrado

Estudos internacionais demonstram que o porcentual de crianças superdotadas ou com altas habilidades varia de 10% a 15%. No Brasil, as estatísticas apontam um número menor, devido às dificuldades de identificação que ocorrem nas escolas. Em 2008, foram identificados, até o mês de outubro, 2.100 alunos com altas habilidades. “Aqui a superdotação é encarada como um mito. As pessoas pensam em supergênios ou heróis quando, na verdade, é um fato comum e corriqueiro”, explica Marta Clarete Dutra, coordenadora de articulação de políticas de inclusão junto aos sistemas de ensino do Ministério da Educação.

Atualmente, o ministério trabalha para facilitar a identificação dos alunos com altas habilidades e, então, desenvolver melhor seus talentos. O desafio é desmitificar a figura do superdotado e identificar a superdotação como característica presente em muitos alunos. “É comum que haja estudantes com altas habilidades em determinada área de conhecimento e déficit em outra”, reitera Marta Dutra. Todos os estados brasileiros possuem um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) que atuam com alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades ou superdotação.

A ação dos NAAHS é estruturada em três vias: atendimento ao professor, ao aluno e à família. Ao professor, são dadas orientações tanto para a identificação dos estudantes quanto para melhor inserção deles em sala de aula. Já à família, são dadas instruções para que não haja a construção de expectativas que, a longo prazo, comprometem o desenvolvimento emocional das crianças. “As famílias acabam por pressionar os estudantes com suas próprias expectativas e os núcleos ajudam-nos a lidar com isso”, ressalta Marta Dutra.

A temática das altas habilidades é o foco de um evento internacional que começa nesta terça-feira, 28, às 18h, no campus Paraíso da Universidade Paulista (Unip). O objetivo do evento, que vai até amanhã, 29, é levantar o debate entre professores das redes pública e privada.

Ana Guimarães

Superdotação, um mito a ser quebrado

Estudos internacionais demonstram que o porcentual de crianças superdotadas ou com altas habilidades varia de 10% a 15%. No Brasil, as estatísticas apontam um número menor, devido às dificuldades de identificação que ocorrem nas escolas. Em 2008, foram identificados, até o mês de outubro, 2.100 alunos com altas habilidades. “Aqui a superdotação é encarada como um mito. As pessoas pensam em supergênios ou heróis quando, na verdade, é um fato comum e corriqueiro”, explica Marta Clarete Dutra, coordenadora de articulação de políticas de inclusão junto aos sistemas de ensino do Ministério da Educação.

Atualmente, o ministério trabalha para facilitar a identificação dos alunos com altas habilidades e, então, desenvolver melhor seus talentos. O desafio é desmitificar a figura do superdotado e identificar a superdotação como característica presente em muitos alunos. “É comum que haja estudantes com altas habilidades em determinada área de conhecimento e déficit em outra”, reitera Marta Dutra. Todos os estados brasileiros possuem um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) que atuam com alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades ou superdotação.

A ação dos NAAHS é estruturada em três vias: atendimento ao professor, ao aluno e à família. Ao professor, são dadas orientações tanto para a identificação dos estudantes quanto para melhor inserção deles em sala de aula. Já à família, são dadas instruções para que não haja a construção de expectativas que, a longo prazo, comprometem o desenvolvimento emocional das crianças. “As famílias acabam por pressionar os estudantes com suas próprias expectativas e os núcleos ajudam-nos a lidar com isso”, ressalta Marta Dutra.

A temática das altas habilidades é o foco de um evento internacional que começa nesta terça-feira, 28, às 18h, no campus Paraíso da Universidade Paulista (Unip). O objetivo do evento, que vai até amanhã, 29, é levantar o debate entre professores das redes pública e privada.

Ana Guimarães

Superdotação, um mito a ser quebrado

Estudos internacionais demonstram que o porcentual de crianças superdotadas ou com altas habilidades varia de 10% a 15%. No Brasil, as estatísticas apontam um número menor, devido às dificuldades de identificação que ocorrem nas escolas. Em 2008, foram identificados, até o mês de outubro, 2.100 alunos com altas habilidades. “Aqui a superdotação é encarada como um mito. As pessoas pensam em supergênios ou heróis quando, na verdade, é um fato comum e corriqueiro”, explica Marta Clarete Dutra, coordenadora de articulação de políticas de inclusão junto aos sistemas de ensino do Ministério da Educação.

Atualmente, o ministério trabalha para facilitar a identificação dos alunos com altas habilidades e, então, desenvolver melhor seus talentos. O desafio é desmitificar a figura do superdotado e identificar a superdotação como característica presente em muitos alunos. “É comum que haja estudantes com altas habilidades em determinada área de conhecimento e déficit em outra”, reitera Marta Dutra. Todos os estados brasileiros possuem um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) que atuam com alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades ou superdotação.

A ação dos NAAHS é estruturada em três vias: atendimento ao professor, ao aluno e à família. Ao professor, são dadas orientações tanto para a identificação dos estudantes quanto para melhor inserção deles em sala de aula. Já à família, são dadas instruções para que não haja a construção de expectativas que, a longo prazo, comprometem o desenvolvimento emocional das crianças. “As famílias acabam por pressionar os estudantes com suas próprias expectativas e os núcleos ajudam-nos a lidar com isso”, ressalta Marta Dutra.

A temática das altas habilidades é o foco de um evento internacional que começa nesta terça-feira, 28, às 18h, no campus Paraíso da Universidade Paulista (Unip). O objetivo do evento, que vai até amanhã, 29, é levantar o debate entre professores das redes pública e privada.

Ana Guimarães

Fonte: Portal do MEC

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Identificação de crianças com altas habilidades na escola ainda é desafio

Projeto piloto do MEC em parceria com a SEED pretende implementar nas escolas públicas de Sergipe ações voltadas ao atendimento especial a esse público



O Censo Escolar 2006, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta 2.553 meninos e meninas com habilidades especiais no Brasil. Entretanto, este número pode estar bem abaixo da realidade, pois muitos colégios deixam de informar quantos alunos são atendidos como pessoas com altas habilidades.



A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, de maneira geral, a proporção de pessoas com altas habilidades varia entre 1% a 3% da população de um País. Existem no Brasil quase 50 mil crianças e adolescentes matriculados desde a Educação Infantil até o Ensino Médio (Censo Escolar 2006). Se o cálculo da OMS for aplicado, a estimativa é que possa existir até 1.487.431 pessoas de seis a 17 anos com perfil de altas habilidades.



A discrepância entre a quantidade de crianças com habilidades especiais apontada pelo Inep e o número estimado pela OMS comprova que uma das primeiras dificuldades na educação das crianças hoje chamadas de “Pessoas com Altas Habilidades” (PAH) consiste em identificá-las.



As características que as diferem das demais vão além da capacidade intelectual acima da média e do alto desempenho em raciocínio lógico. Segundo o Conselho Brasileiro para Superdotação, entidade que atua na orientação de professores, pais e alunos com altas habilidades, devem ser levadas em consideração aptidões psicomotoras, artísticas, traços de criatividade e liderança.



Os primeiros sinais de altas habilidades começam a surgir a partir dos seis anos. Para identificá-los, além do teste de QI, a observação é fundamental. O professor deve estar apto a perceber a criança que apresenta uma potencialidade a ser trabalhada não apenas nos estudos, mas também em outros ambientes como o esportivo ou artístico.


Mesmo com altas habilidades, uma criança que deixa de receber educação adequada não perde suas aptidões. Mas, dependendo de seu contexto socioeconômico, ela pode nunca ter a chance de se destacar. Com a chegada da adolescência vem a necessidade de entrar no mercado de trabalho para ajudar a família e aquele talento é deixado de lado. Por esses motivos, os pesquisadores são unânimes: é preciso investir em profissionais que identifiquem e trabalhem suas potencialidades desde cedo, ou talentos continuarão a ser desperdiçados.



Políticas educacionais



A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, prevê disciplinas específicas sobre altas habilidades nos cursos de formação de professores. A política do Ministério da Educação (MEC) é manter as crianças com habilidades especiais estudando nas escolas regulares, e não apenas em centros especiais. No entanto, o ministério reconhece que eles precisam de atendimento diferenciado, não apenas para desenvolver seu potencial, mas também para que possam se adaptar sem problemas na escola. Como aprendem em um ritmo mais rápido que seus colegas, as crianças com altas habilidades precisam de desafios extras, o que muitas vezes as escolas têm dificuldades para desenvolver.



Sergipe



O Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEED) implantou em Sergipe, em novembro de 2006, o Núcleo de Atividades de Alta Habilidade/Superdotação (NAAH/S). O objetivo é identificar e dar suporte especializado à criança com aptidões especiai a fim de que elas possam desenvolver suas habilidades. O núcleo é dividido em três unidades de atendimento, uma para capacitação de professores, outra para prestar assistência ao aluno e a última para a orientação da família.



A intenção do NAAH/S é implantar nas escolas de Sergipe ambientes especializados para educação das crianças com altas habilidades, por meio das chamadas salas de recursos, freqüentadas no turno contrário ao do ensino regular. Segundo Kátia Oliveira, técnica pedagógica do NAAH/S, os colégios geralmente priorizam o trabalho de alfabetização e o ensino de estudantes com deficiências. Por isso, as crianças com altas habilidades acabam sendo atendidas apenas nas salas de aula normais, sem nenhuma atenção especial.



É justamente nesse ponto que a rede de ensino, seja pública ou particular, deve estar preparada. A técnica em Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Sergipe (SEMED), Jailma Rezende, realça a importância das escolas no diagnóstico dessas crianças especiais. “Os profissionais de educação devem ser capacitados a perceber a criança que apresenta uma habilidade especial. Além de observar, é preciso saber lidar com a situação e encaminhar esse aluno a um atendimento especial, além do acompanhamento escolar diário” esclarece.



Sugestão de BOX: Características de crianças com altas habilidades



- Rapidez e facilidade para aprender, abstrair ou fazer associações;

- Criatividade;

- Capacidade para analisar e resolver problemas;

- Independência de pensamento;

- Habilidade excepcional para esportes, música, artes, dança, informática ou outros talentos;

- Curiosidade e senso crítico exagerados;

- Senso de humor;

- Investimento nas atividades de interesse e descuido com as demais;

- Bom relacionamento social e liderança;

- Aborrecimento com a rotina;

- Hipersensibilidade.



Sugestão de abordagem:



- A escola regular enfrenta divergências e resistências quanto ao atendimento a crianças com altas habilidades. De um lado, existem professores despreparados para o trabalho que executam, por outro, existe a atribuição que os professores determinam a essas crianças, de que elas não necessitam de um atendimento especial, pois “já sabem tudo”. Diante dessa situação, o repórter poderia enfatizar o tratamento das escolas para com esses alunos especiais. Quais os cuidados que os professores devem tomar no tratamento diário desses alunos? Quais os principais desafios da escola nesse sentido?



- Algumas crianças com altas habilidades precisam ficar sozinhas, talvez mais do que as outras, para satisfazer seus interesses pessoais. Os pais precisam compreender e aceitar essa necessidade, desde que ela não se transforme num isolamento total. O jornalista poderia entrevistar psicólogos para esclarecer essa necessidade da criança. Até que ponto essa necessidade não se torna um isolamento excessivo? Como os pais podem identificar e lidar com essa situação?

Fonte: SEED/SE em 11/10/2007

Revista da Mõnica sobre drogras

Olá amigos o NAAh?S Sergipe recebeu desse ilustre amigo marcosthrash@yahoo.com.br esse material: Revista da Mônica sobre drogas - e estamos ´recisando que Divulguem

Como podemos vê,é um material muito bem-feito sobre drogas; excelente, principalmente para as crianças.
a - Fiel ao que se passa;
b - Define muito bem os papéis sociais envolvidos (família - escola - grupos de referência);
c - Orienta sobre procedimentos, linguagens e valores (em detrimento de posturas moralistas);
d - Dotado de linguagem didática; portanto, de fácil compreensão.
Como sempre, o Maurício consegue ser Fabuloso (= ele conta as coisas, por meio de fábulas geniais!).
Por favor, veiculem!
Enviem a seus familiares, amigos, colegas.

Nunca se sabe quem pode estar precisando!

Assim assem esse link: http://www.monica.com.br/institut/drogas/

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DE PROFESSORES COM ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES EM SERGIPE

A partir da Nova Política da Educação Especial numa Perspectiva Inclusiva/2008, o NAAH/S-SE redimensionou as ações do atendimento ao aluno para as 122 salas de recursos multifuncionais. Estes espaços estão em processo de implantação nas escolas estaduais de Sergipe. Essas unidades escolares foram evidenciadas no Censo Escolar com matrículas de alunos com necessidades especiais educacionais. Portanto, as diretrizes fomentam a formação continuada dos professores, o apoio aos sistemas de ensino e as parcerias com a comunidade, a exemplo do IRS, IFES, Sistema “S” entre outros.
Desde a implantação do NAAH/S-SE, em 2006, os cursos de sensibilização e de formação continuada para a comunidade escolar: professores e equipe diretiva foram intensificados no sentido de esses profissionais serem multiplicadores para o processo de identificação de alunos com altas habilidades/superdotação. Constatamos, nestes cursos, que há desinformação e incredibilidade _ por parte de nossos educadores _ quanto à temática para a indicação de alunos, nas unidades de ensino da Rede Pública Estadual. Porém, há professores que devido ao trabalho interdisciplinar descobrem alunos com indicativos de altas habilidades/superdotação. E nessa trajetória, encontramos duas experiências de professoras que fazem um diferencial na vida desses educandos.
E sobre as quais faremos um breve relado a seguir. Uma delas é a professora Marinêz Camilo Souza que diante do potencial criativo, apresentado por seus alunos em sala de aula, chegou até o NAAH/S-SE com o objetivo de encontrar ajuda para promover o desenvolvimento da capacidade produtiva desses alunos. A professora vem desde 2007 aprimorando a sua prática pedagógica. Para isto, vem especializando-se na área de educação especial. Nos anos de 2008 e 2009, a referida professora desenvolveu na extinta sala de recursos multifuncionais “Tobias Barreto”, instalada no Colégio E. Atheneu Sergipense, um atendimento voltado para os alunos com indicativos de altas habilidades/superdotação. Licenciada em Português /Inglês, pela UFS, a professora Marinêz, atualmente, continua lotada na Escola E. Sen. Lourival Fontes, bairro Santo Antônio/Aracaju, onde continua desenvolvendo suas atividades como docente e buscando, junto à comunidade escolar, um trabalho de identificação desse público.
A outra é a professora Tereza Cristina Santos, licenciada em Pedagogia, pela UFS e pós-graduada em Psicopedagogia pela Faculdade Pio X e licenciada em Letras/Português, pela UNIT com pós-graduação em Língua Portuguesa pela Universidade Salgado de Oliveira - RJ. No momento da divulgação da Etapa Estadual do 2º Prêmio Nacional Talento Literário/Poesia em Superdotação, organizado pela Biblioteca Nacional de Brasília, por ocasião da II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, a professora Tereza Cristina Santos, lotada no Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo – DRE – 08, do município de Barra dos Coqueiros-SE. Apesar de não ter participado dos cursos supracitados, procurou o NAAH/S-SE, munida do texto a ser entregue para participar do referido prêmio. Trouxe consigo, também, uma revista intitulada “Especial Talentos” que fora elaborada pela mesma. Neste projeto, teve a colaboração da Associação de Artesões da Barra dos Coqueiros, na pessoa do Sr. Moacir Fábio S. da Cruz e ainda da equipe gestora da referida escola. Vale ressaltar que esse periódico traz a demonstração das habilidades e competências do aluno João Lucas S. Lisboa (17 anos), um talento especial. “É um jovem e promissor artesão. Espirituoso, criativo, faz amizades com facilidade e tem autonomia e responsabilidade naquilo que realiza.” Disse Tereza Cristina. “Desde pequeno sempre tive atração pela arte e aproveitei-a para expressar e manifestar meus sentimentos.” Disse João Lucas. Atualmente, o jovem continua na mesma escola onde cursa o Ensino Médio e frequenta a Sala de Recursos Multifuncionais para potencializar suas áreas de interesse.